quarta-feira, 28 de março de 2007

Novo Espaço

Começamos hoje uma nova etapa no nosso recém-criado espaço para que você dê sua opinião e ajude a combater os excessos feitos por alguns de nossos cidadãos que -por falta de informação, ou ignorância mesmo- jogam lixo nas nossas já poluídas ruas.
Este espaço foi criado com a intenção de conscientizar o povo, uma vez que o governo não mostra o devido interesse em manter a cidade limpa.
Milhões são gastos anualmente para prevenção de enchentes, e, como sabemos, o problema se agrava a cada ano.
Acreditamos que devemos fazer nossa parte. Dentro das nossas casas, nas nossas famílias, com nossos amigos. Ter consciência que depende de nós também a limpeza da nossa querida cidade.
Distribuiremos panfletos e faremos campanha, buscando sempre mobilizar todos aqueles que se sensibilizarem com nossa causa.
Este espaço é seu. Ajude-nos. Dê sua opinião. E tenha certeza que você estará ajudando a deixar nossa cidade um pouquinho mais limpa. Afinal, se cada um fizer sua parte...
Abraço a todos.

Reciclar é o caminho. Educar é a questão.

Em tempos de globalização, preocupação com o meio ambiente e reciclagem de lixo, quem nunca ouviu falar do efeito estufa? Pois é, ele mesmo, o responsável direto pelas altas temperaturas que temos sentido nos últimos anos no planeta.
Quando se fala em aquecimento global, efeito estufa e toda a retórica que envolve este assunto, a primeira imagem que nos vem à mente são fábricas dispensando suas fumaças tóxicas no meio ambiente e seus dejetos em nossos rios já saturados de produtos químicos.
Porém, nos esquecemos que também somos grandes responsáveis pela destruição da camada de ozônio do planeta. Querem ver um exemplo? Sabe aquele inocente papelzinho de bala que alguém “deixa cair” no chão? Isso, aquele mesmo que muitos dizem por aí que é só um papelzinho e que não faz diferença? Pois é... Ele demora, em média, 3 meses para se decompor. Já imaginaram o prejuízo para a natureza se cada um dos habitantes do planeta –hoje somos mais de 6 bilhões- jogarem um papel de bala no chão? Às vezes não nos damos conta da gravidade do problema.
O Brasil, referência mundial em reciclagem de alumínio, recicla 80% de toda a produção nacional de latinhas. Porém, isso não quer dizer que somos um país preocupado com a degradação do meio ambiente, pois esse fato se deve à extrema necessidade de sobrevivência de muitos, que vivem abaixo da linha da pobreza no nosso país e tiram da coleta de latinhas o seu sustento.
Mas, e os outros 20% que não são reciclados? Onde vão parar?
Este é o grande problema. Cada latinha dessa demora de 200 a 500 anos para que se complete a sua decomposição. Ou seja: Quem joga uma latinha na rua jamais vai ver sua deterioração. Com sorte –ou azar- sua décima geração vai sofrer com essa atitude impensada.
Vamos pensar mais além, então. O lixo descartado nas ruas como as latinhas e os papéis são apenas a ponta do iceberg. Filtros de cigarro, por exemplo, levam de 1 a 2 anos para se decompor. Garrafas de refrigerantes, 450 anos. Pouco? É quase a idade da cidade de São Paulo. Vidros e pneus, então, são os grandes vilões dessa história. Os estudiosos ainda não conseguiram prever quanto tempo esses produtos levariam para se desintegrar por completo. Acredita-se que possam levar milênios para se decompor. Já imaginaram quanto prejuízo já causamos à natureza quando simplesmente nos livramos desses objetos indesejados? Quando não nos preocupamos com o destino final desse lixo que –raras exceções- são parte integrante da paisagem das grandes cidades do nosso país? É desolador. Sabemos que a solução não é tão simples assim. Políticas governamentais de impacto têm que ser adotadas. Melhoria na distribuição de renda, melhores condições para nossos educadores e nossas escolas, fiscalização rígida para empresas que poluem nossos rios e mares e continuam poluindo sem que nada seja feito... Este já seria um bom começo. Mas, como sabemos, esperar por medidas decisivas –e não paliativas- do nosso governo não tem nos dado esperança de um futuro melhor.
Devemos começar por nós mesmos. Ensinando nossos filhos. Cobrando os nossos vizinhos. Tentando conscientizá-los de que o futuro depende do fizermos hoje. Não precisamos ser radicais. Apenas sinceros e corretos. Mostrar que o mundo pode ser mais limpo se cada um fizer sua parte. Não é tão difícil assim. Tudo é questão de nos acostumarmos a fazer o que é certo. Você vai ver. Sua casa vai ficar mais limpa. Sua rua vai ficar mais limpa. Sua cidade também. E um dia, seu país também. Vamos tentar? É fácil. E a natureza agradece.

quarta-feira, 7 de março de 2007

Fora ditador fascista! Não queremos você aqui!!!

O ditador quer guerra
Quer pôr fogo na terra!
O povo feito manada
Obedece ao tirano
Líderes se ajoelham
Pro ditador insano!

GEORGE BUSH, É HITLER!!!

Ele pode invadir
Sua casa, seu lar
Ele vê terroristas
Em todo e qualquer lugar!!

GEORGE BUSH, É HITLER!!!

Mas ele não se engana
Ele só quer dinheiro
Quer mandar no petróleo
Escravizar o mundo inteiro!

GEORGE BUSH, É HITLER!!!

Explorados do mundo
Já é hora de acordar
Vamos cerrar fileiras
Em frente, vamos lutar!

GEORGE BUSH, É HITLER!!!

Pois é... Enquanto o povo tá jogado nas ruas por aí, enquanto nós estamos trancados dentro das nossas casas, com medo dessa violência crescente e cada dia mais sangrenta, o governo mobiliza 4 mil homens pra garantir a segurança do "anticristo". E a Força Nacional, que gasta horrores no RJ pra conter a escalada da violência e a cada dia é uma desgraça nova lá na terra de "prantos mil"? Isso aqui vai de mal a pior. Não queremos George Bullshit aqui. Get out of here, muthafucking USA!!! Os objetivos dele são claros. Um dia fomos colônia portuguesa, hoje, somos comandados pela América e seu FMI (Fundo para os miseráveis internacionais). "Já fomos país do futuro, agora somos emergentes... Já temos 500 anos, e o povo ainda está sem dentes...". Tenho que concordar com o velho Niva, que diz nas duas letras descritas acima, que o país vai mal das pernas... Enquanto continuarmos nos curvando aos G8 da vida, continuaremos medíocres, dependentes da piedade dos considerados "Países de Primeiro Mundo", que nos tratam e nos consideram impotentes. Isso não é verdade. Basta lembrar que somos auto~suficientes em quase tudo o que produzimos. Pena que boa parte -aliás, a melhor parte- é destinada às exportações. E quando nossas reservas acabam, compramos nossos próprios produtos -a um preço bem mais alto- daqueles que um dia compraram de nós por uma ínfima quantia. Então é isso, irmãos. Vamos protestar contra a presença desse fascista sanguinário no nosso país. Querem ver um absurdo? Recebi um comunicado da síndica do condomínio onde moro, dizendo que nosso prédio foi escolhido como ponto estratégico para a passagem do insano por aqui e que não nos preocupássemos, pois o exército circulará livremente pelas áreas do condomínio, tendo em vista que eles estarão de campana no teto dos prédios. É mole? Tanta preocupação para alguém que o mundo inteiro quer morto. Fora EUA! Abaixo George Bullshit! Queremos uma nação livre! Liberdade! União! Força!

sexta-feira, 2 de março de 2007

Será que isso aqui muda um dia?

Salve, salve, guerrilheiros... Depois de um longo e tenebroso inverno, cá estou novamente... Graças ao Bom Deus. Vamos ao que interessa. Cada vez que leio as notícias, que vejo os telejornais -que mais parecem uma versão televisada do já falecido e esquecido "Notícias Populares", aquele mesmo, que espirrava sangue na primeira página- fico mais injuriado e revoltado com os desmandos e desvarios dos nossos governantes. É treta de equiparação salarial dos juízes federais com os estaduais, votação urgente no congresso que fica pra depois... Fiquei pensando... Podíamos mudar os dizeres da nossa bandeira... "Desordem e retrocesso" caberia melhor na atual situação. O que acham? Revolta pura, meus velhos. Bem que merecíamos algo melhor. Esse país aqui é o melhor lugar do planeta para qualquer coisa. Sol o ano inteiro, as mulheres mais bonitas do mundo, não temos terremotos, maremotos... Mas, em compensação... Os que mandam (ou desmandam) no país não sabem nada. Estamos entregues à sorte. Temos que lutar. Reclamar. Fazê-los ouvir nossas vozes. Afinal, como diz o título desse singelo blog, nós, que somamos quase 190 milhões temos que causar medo neles. E não eles, meros imbecis e sem ideologia nenhuma, a não ser a do próprio bolso cheio -nem que isso custe a vida de milhões de brasileiros- devem nos causar medo, a fim de ficarmos sentados em nossas casas simplesmente aceitando todo o tipo de lixo que nos empurram por aí.
Lembram-se dos cara-pintadas? Pois é, nos chamavam de loucos. Deu resultado. Me recordo que nós organizávamos caravanas do nosso colégio para ir ao Masp lutar contra aquele que um dia se intitulou "o exterminador de marajás", mas esqueceu de se incluir neste seleto grupo que, ainda nos dias de hoje, toma conta do país.
Vale dizer também que o que veio depois do Collor não foi grande coisa. Até os dias de hoje. Infelizmente o marasmo político e a burrice eleitoral aumentam a cada ano. É a política da boa vizinhança. O partido vizinho que pagar mais, leva o político do outro. Cansamos de ver candidatos mudando de lado. Não existe mais direita, esquerda ou centro (centro, que aliás, ao meu ver, jamais existiu. Ou se é extremista ou não. Não conheço outra definição). Quem tiver mais dinheiro, tem os candidatos mais fortes. E assim vai.
Lembro-me da época da ditadura, que durou até meados de 1985, quando houveram as primeiras eleições diretas para presidente, onde o Tancredo foi o vencedor, mas nunca assumiu. Morreu nas Clínicas, morte esta jamais esclarecida de forma clara e transparente. O Sarney assumiu, a inflação passava dos 100% ao mês. Era aquela baderna que todos nós já sabemos.
Mas, como eu estava dizendo, na época da ditadura, os militares tinham grupos especializados em combate à estudantes, considerado por eles "ameaça iminente ao governo da direita", como disse Tarso de Castro, um dos mais polêmicos e controversos jornalistas desse país "... os policiais especialmente treinados pelo Dops não poderão ser usados para a captura de ladrões ou assassinos, sua função específica é enfrentar os perigosíssimos estudantes e suas potentes armas, tais como lápis e papel.", na sua coluna no jornal "Hora H" da cidade de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, onde travava uma batalha diária contra os abusos do militarismo. Batalhas essas que lhe renderam algumas prisões como relata Tom Cardoso, um grande amigo meu, no livro que conta a vida de Tarso de Castro. Vale a pena conferir essa obra literária.
Se os estudantes daquela época causavam medo e mobilizavam o governo, porque não rola isso hoje? O que aconteceu? Enfraquecemos? Não podemos esmorecer em momento nenhum. Já dizia Che Guevara "Hay qui endurescerse siempre, pero sin perder la ternura jamais". E tem que ser assim.
Vamos, então, à luta, irmãos e irmãs, não podemos deixar nosso amado Brasil se tornar cada vez pior. Estamos à beira do abismo. Se dermos o tão esperado passo à frente... Lutemos contra essa máfia de terno e gravata que comanda o país. De que adianta criar CPI´s a rodo, se nenhuma delas têm o resultado esperado pela população? O Distrito Federal bem que podia se chamar "Detrito Federal", tamanha a imundície que se tornou aquele pedaço engravatado do país. A piada está se tornando cada vez mais sem graça. Como diz meu primo, Nivaldo, em uma de suas letras, -CPI.... Crimes praticados impunemente... É a mais pura realidade!
Então é isso. Conhecimento é força! Informação é poder!
E não se esqueçam: -Anarquia não é bagunça!!!